Manual de campanha c 105-5
Trajetria atual 1 Para corrigir este inconveniente, a elevao acrescida de um valor angular, chamado correo complementar de stio, que venha a compensar a deformao da trajetria ausncia de rigidez para a ala e stio com que se vai atirar Fig Stio total - Por convenincia, a Art combina o ngulo de stio com a correo complementar de stio e a quantidade combinada conhecida como stio total. Elevao - O valor total angular de que o tubo deve ser elevado, para que o projetil disparado atinja um alvo que no esteja no mesmo nvel da pea, chamado elevao Fig Correes - Obtidos os elementos fundamentais e disparado o tiro com esses dados, era de se esperar que o mesmo atingisse o alvo.
A probabilidade de que isso acontea, no entanto, pequena, pois o somatrio dos pequenos erros de todas as operaes de obteno de elementos de pontaria, e resultantes das diferenas entre as condies em que foram elaboradas as tabelas e as do momento, faz com que o tiro inicial e os demais que o seguem se agrupem em torno de um ponto, situado a uma distncia do alvo varivel com o erro total. Tornam-se necessrias correes que podem ser obtidas experimentalmente, por intermdio das chamadas regulaes ou, teoricamente, por meio de tabelas ou, ainda, pela associao de ambas.
Observao - Durante e aps a obteno dessas correes, o tiro normalmente observado de uma posio que no a da pea, pois ela se encontra desenfiada. Em conseqncia, a conduo dos tiros para o local apropriado exige uma conduta particular do observador e determinados artifcios dos que operam a prancheta de tiro, a fim de que as correes do observador, feitas em relao sua posio, sejam transformadas em comandos para a pea, de tal forma que produzam, no terreno, os efeitos desejados pelo referido observador.
Correes individuais - At o momento, sups-se a pea e o alvo como dois pontos. Este fato, na realidade, no se d, pois os alvos se apresentam com dimenses e formas variveis. Alm disso, a unidade de tiro, a bateria, possui 4 quatro ou 6 seis peas distribudas pela posio de bateria e com pequenas diferenas na velocidade inicial mdia, que cada uma impe ao projetil. Apesar das reas batidas tornarem normalmente desprezveis, essas diferenas, em determinadas situaes das peas, dos alvos ou dos efeitos desejados, torna-se necessrio consider-las, introduzindo, em cada pea, correes ditas individuais.
Escolha da posio - A exigncia ttica de posies de bateria desenfiadas cria, para sua escolha, o problema do desenfiamento, isto , a verificao da eficincia da massa cobridora como obstculo observao terrestre inimiga e, tambm, o problema das possibilidades de tiro, ou seja, a verificao de que esta massa, ou outras, no constituam obstculo bateria para atingir qualquer alvo em sua zona de ao Z A.
Para se obter um tiro sobre zona TSZ preciso sobre um alvo na primeira rajada, uma unidade de Art precisa compensar as condies no-padro to completamente quanto o tempo e a situao ttica permitirem. Existem cinco requisitos para se obter um TSZ preciso na primeira rajada. Estes requisitos so: precisa localizao e dimenses do alvo; localizao da unidade de tiro; informaes da pea e da munio; informaes meteorolgicas; e procedimentos de clculos.
Caso estes requisitos sejam atendidos, a unidade de tiro estar em condies de desencadear tiros precisos e oportunos em apoio s armas base. Se os requisitos para o tiro predito preciso no forem encontrados completamente, a unidade de tiro, talvez, necessite ajustar o tiro para engajar os alvos.
As misses de tiro com ajustagem podem diminuir o efeito sobre o alvo, aumentar o consumo de munio e aumentar a possibilidade da unidade de tiro ser localizada pelos meios de busca de alvos BA do inimigo. Precisa localizao e dimenses do alvo - O estabelecimento do alcance Alc da pea at o alvo requer uma precisa e oportuna deteco, identificao e localizao dos alvos terrestres. A determinao de suas dimenses e disposio no terreno to necessria quanto a preciso no clculo dos elementos de tiro.
Para decidir quando e como bater o alvo preciso considerar seu tamanho raio e outras dimenses , bem como sua direo e velocidade de deslocamento. A localizao dos alvos determinada pela utilizao dos meios de BA. Localizao da unidade de tiro - Para se obter alcance e direo precisos da unidade de tiro at o alvo, a C Tir deve conhecer a localizao precisa das peas. As turmas topogrficas do grupo de artilharia de campanha GAC utilizam equipamentos eletrnicos ou convencionais para a determinao precisa das posies das baterias.
As tcnicas topogrficas disponveis para a bateria tambm podem auxiliar na determinao da localizao de cada pea. A C Tir pode, ainda, determinar a localizao de cada pea em relao a ponto de referncia, normalmente o centro de bateria CB ou a estao de orientao EO.
Informaes da pea e da munio - O desempenho atual de uma pea medido pela sua Vo velocidade com a qual o projetil deixa a boca do tubo para uma combinao de projetil - carga de projeo. A bateria de tiro pode medir a Vo de uma pea e corrigi-la para um projetil de peso e de temperatura da carga de projeo fora do padro. Isto feito utilizando-se um crongrafo e tabelas de correo de Vo para cada tipo de famlia de carga e projetil. Regimagens devem ser executadas constantemente, utilizando um crongrafo.
As tabelas numricas de tiro TNT e os procedimentos tcnicos da linha de fogo LF permitem ao Gp Bia utilizar informaes especficas da munio peso, tipo de espoleta e temperatura da plvora ; possibilitando, assim, elementos de tiro mais precisos.
Informaes meteorolgicas - Os efeitos do tempo sobre o projetil em vo devem ser considerados e os elementos de tiro precisam compensar estes efeitos. Procedimentos de clculo - O clculo dos elementos de tiro devem ser precisos. Tcnicas manuais ou automatizadas computadorizadas so designadas para se obter o desencadeamento do fogo preciso e oportuno.
O equilbrio entre preciso, rapidez e os demais requisitos discutidos neste pargrafo devem ser includos nos procedimentos de clculo. Condies fora do padro - Caso os cinco requisitos para o tiro predito preciso no sejam obtidos, regulaes podem ser conduzidas ou preparaes tericas e associaes podem ser utilizadas nos elementos que compensaro as condies fora do padro.
A aplicao dessas correes nas misses de tiro subseqentes permitir ao Gp Bia determinar elementos de tiro precisos. A preciso desses tiros ser funo direta da preciso com que o alvo localizado pelo observador. A tcnica de tiro estuda e soluciona o problema tcnico fundamental da Art Cmp e seus correlatos, utilizando-se basicamente de trs elementos: 1 a C Tir, onde aborda os procedimentos utilizados para retirar dados da prancheta de tiro, corrigi-los e transform-los nos apropriados elementos a serem aplicados s peas; 2 a Bia, que trata do problema tcnico de escolha da posio e da colocao das peas em acordo com os elementos recebidos da C Tir; e 3 o observador, que cuida da localizao dos alvos e conduo do tiro.
Afora esses problemas, e para sua melhor compreenso, a tcnica de tiro ainda estuda as noes de balstica interna, externa e de efeitos com eles relacionados, bem como as munies, no que interessa conduta da bateria de tiro, C Tir e observador na direo do tiro. DEFINIO Trajetria a curva descrita pelo centro de gravidade do projetil em seu trajeto da boca da pea ao ponto de incidncia ou de arrebentamento. Origem - a posio do centro de gravidade do projetil no momento em que deixa a boca da pea.
Para simplificar outras definies, este termo pode ser usado para indicar o centro da boca da pea quando apontada. Linha de tiro - o prolongamento do eixo do tubo, quando a pea est apontada. Linha de stio - a linha que une a origem a um determinado ponto do terreno, normalmente o alvo.
Linha de projeo - a linha tangente trajetria no momento em que o projetil deixa a origem. Plano de tiro - o plano vertical que contm a linha de tiro. Plano de projeo - o plano vertical que contm a linha de projeo. Correo complementar de stio - a correo aplicada ao ngulo de stio, a fim de corrigir a deformao da trajetria, quando introduzimos o ngulo de stio deformao causada pela ao da gravidade sobre o projetil na trajetria.
Stio total - a soma do ngulo de stio com a correo complementar de stio. Elevao - o ngulo vertical formado pela linha de tiro e o plano horizontal. Possui dois componentes: o desvio lateral, que pode ser expresso como o ngulo formado pelo plano de projeo e o de tiro; e o desvio vertical, que pode ser expresso como o ngulo vertical formado pelas linhas de projeo e de tiro. Este ltimo componente conhecido como desvio inicial ou de salto.
Elementos da trajetria Ponto de queda - o ponto no qual a trajetria encontra de novo o plano horizontal que passa pela boca da pea. Linha de queda - a linha tangente trajetria no ponto de queda. Pode ser expresso por sua tangente. Ponto de incidncia - o ponto onde o projetil atinge o solo ou obstculo. Linha de incidncia - a linha tangente trajetria no ponto de incidncia. Derivao linear - a distncia do ponto de queda ao plano de tiro Fig Derivao angular - o ngulo segundo o qual vista, da pea, a derivao linear.
Durao de trajeto - o tempo, expresso em segundos, que o projetil gasta para percorrer a trajetria, da origem ao ponto de queda. Fig Derivao Vrtice - o ponto mais elevado da trajetria. Flecha - a altura do vrtice em relao ao plano horizontal que passa pela boca da pea. Ramo ascendente - o trecho da trajetria compreendido entre a origem e o vrtice. Ramo descendente - o trecho da trajetria compreendido entre o vrtice e o ponto de queda.
Inclinao da trajetria - , em qualquer ponto, o ngulo vertical formado pela tangente trajetria nesse ponto e o plano horizontal. Base da trajetria - a linha reta que une a origem ao ponto de queda. Alcance - o comprimento da base da trajetria. Ponto de arrebentamento - o ponto da trajetria onde ocorre a exploso do projetil.
Linha de stio do arrebentamento - a linha que une a origem ao ponto de arrebentamento. Stio de arrebentamento - o ngulo formado pela linha de stio do arrebentamento com o plano horizontal. Altura angular do arrebentamento - o ngulo formado pelas linhas de stio do arrebentamento e do alvo.
Altura de arrebentamento mtrica - o comprimento da perpendicular baixada do ponto de arrebentamento linha de stio do alvo. Elementos relativos a um arrebentamento f. Distncia de arrebentamento - a distncia compreendida entre a origem e o p da perpendicular baixada do ponto de arrebentamento sobre a linha de stio do alvo. Quando se atira um dado projetil com determinado canho ou obus, pode-se fazer variar a forma da trajetria, modificando: o ngulo de elevao, a velocidade inicial ou, simultaneamente, o ngulo de elevao e a velocidade inicial.
Mas, a partir de um certo valor, vizinho de 45 para as velocidades iniciais em uso, a todo aumento do ngulo de elevao corresponde uma diminuio do alcance.
Este passa, assim, por um ponto mximo e depois decresce, enquanto o ngulo de elevao cresce constantemente. Os outros elementos - ngulo de queda, derivao, durao de trajeto e flecha - continuam a crescer com o ngulo de elevao, mesmo que este tenha ultrapassado o valor correspondente ao alcance mximo.
A trajetria de alcance mximo divide, assim, o feixe de trajetrias em dois grupos. Os tiros feitos com esses ngulos denominam-se mergulhantes. Chama-se tiro tenso o tiro mergulhante executado com ngulos de elevao pequenos, cargas muito forte e velocidades iniciais elevadas, originando trajetrias rasantes e de flechas diminutas. Os tiros feitos com esses ngulos denominam-se verticais.
Essa curva, que tem o nome de curva de segurana, limita, no plano de tiro, a regio dos pontos que podem ser atingidos pelo material em apreo, atirando a mesma munio com a velocidade inicial considerada. Pontos tais como M1 e M2, situados no interior da curva de segurana e abaixo da trajetria de alcance mximo, podem ser atingidos por duas trajetrias Fig Curva de segurana 3 Variao da velocidade inicial Fig - Quando, conservando o ngulo de elevao, se faz variar a velocidade inicial, verifica-se que, medida que esta aumenta, as trajetrias passam inteiramente sobre as correspondentes s velocidades menores.
O alcance, a durao do trajeto, a flecha e o ngulo de queda aumentam. O aumento do ngulo de queda , porm, relativamente pequeno e pode ser desprezado para pequenas variaes da velocidade inicial. Esta considerao importante para a escolha da munio com que se deve bater determinados alvos. Variao simultnea da Vo e da elevao b. Tiro tempo 1 Deslocamento do ponto de arrebentamento - Com uma mesma munio projetil, carga e espoleta pode-se deslocar o arrebentamento, variando: a a trajetria, isto , o ngulo de elevao; b o evento graduao da espoleta ; ou c simultaneamente, a trajetria e o evento.
Admite-se, nesse caso, que a distncia do arrebentamento permanea sensivelmente a mesma. Variao do evento Quando a ala correspondente ao alvo for inferior a 10 " e o ngulo de stio inferior a 2 40" , admite-se que se pode obter uma trajetria T1, passando pelo alvo, se elevarmos a trajetria T de um ngulo igual ao de stio Fig Rigidez da trajetria b.
Na realidade, os limites fixados dependem da preciso procurada, da ala ou do stio registrados. Assim, para a preciso de 1" na determinao da elevao, pode-se admitir a rigidez da trajetria para: 1 ala de 6 " e stio inferior a 6 " ; 2 ala de 14 " e stio inferior a 1 20".
A partir dos limites tratados torna-se necessrio, como j visto no subpargrafo f do Prf , a introduo da correo complementar de stio. Para as armas de alta velocidade inicial por exemplo, obus 8 pol , a tenso da trajetria e a velocidade do projetil tendem a anular o efeito de perda de acelerao produzido pela gravidade.
Somente nas proximidades dos alcances mximos, onde o fator da correo complementar de stio atinge valores considerveis, que ser utilizado. Interessam ao tiro de artilharia os que se seguem. Probabilidade - Probabilidade p de realizao de um acontecimento a relao entre o nmero de casos favorveis sua realizao e o nmero total de casos possveis.
Curva de probabilidade normal Fig 1 Quando as observaes de um acontecimento forem bem feitas e em nmero suficientemente grande, a curva representativa de sua freqncia tende a tomar forma semelhante de um sino. Os matemticos determinaram a forma dessa curva, tambm chamada curva de Gauss, curva normal dos erros ou da probabilidade quando o nmero de casos infinitamente grande e estudaram as caractersticas que apresenta, concluindo que as principais so as que se seguem.
Quando uma pea dispara um nmero de tiros considervel em condies aparentemente idnticas, os pontos de incidncia, em vez de se superporem, distribuem-se numa superfcie de forma ligeiramente elptica e de eixo maior na direo de tiro. A este fenmeno d-se o nome de disperso e superfcie em que se distribuem os tiros, o nome de zona de disperso. A disperso origina-se de falhas inerentes ao tiro e no deve ser confundida com as variaes dos pontos de incidncia originadas por erros constantes.
Ela uma resultante de variaes mnimas de diversos elementos, de tiro a tiro. Essas variaes, que no podem ser controladas, originam-se das condies do tubo, do reparo e da trajetria. Traadas as retas CL, paralelas direo de tiro DT , e ED, perpendicular a CL, de maneira tal que cada uma delas divida em partes iguais o grupamento dos pontos de incidncia, a interseo de CL e ED determinar o ponto mdio do tiro Fig O ponto mdio est de tal modo situado, que h tantos tiros alm dele quantos aqum e tantos direita quantos esquerda.
Chamemos "d" a este desvio em alcance. Por esta razo, grandeza "d" d-se o nome de desvio provvel em alcance DPA. Define-se identicamente o desvio provvel em direo DPD. Disperso Traadas, aqum e alm do ponto mdio, paralelas ED e s distncias d, 2d, 3d, e 4d, verifica-se que a totalidade dos pontos de incidncia fica contida nas oito faixas assim delimitadas. Na realidade, um pequeno nmero de tiros cerca de 7 em dever cair fora das faixas, mas, por convenincia de clculos, includo na ltima faixa.
Se a srie disparada for numerosa, a repartio dos tiros pelas diferentes faixas mantm-se constante e obedece mesma percentagem obtida sob a curva de probabilidade normal Fig Essa diviso chamada escala de disperso em alcance e representa a probabilidade que tem um tiro isolado de incidir numa faixa determinada. Identicamente, dividindo-se a zona de disperso em 8 oito partes iguais por meio de linhas paralelas direo de tiro, teremos a escala de dis-perso em direo, que apresenta as mesmas percentagens por faixa Fig Faixas de disperso Os pontos de incidncia distribuem-se, pois, no interior de um retngulo, que tem para eixos a direo de tiro e uma perpendicular a ela, passando pelo ponto mdio.
A este retngulo d-se o nome de retngulo de disperso e cada um dos 64 retngulos elementares, que o compem, apresenta uma percentagem de tiros equivalentes ao produto das percentagens das duas faixas que o produziram Tab Tab Retngulo de disperso b.
Os retngulos de disperso dos diferentes materiais crescem com o alcance. No tiro vertical, a largura do retngulo aumenta em relao ao comprimento. A figura mostra os retngulos de disperso de alguns materiais.
O valor do DPA para uma dada carga de determinado material varia com o alcance. Os valores aproximados dos DPA so encontrados nas tabelas de tiro e podem ser tomados como ndices de preciso do material. Tais valores foram baseados no tipo de munio cuidadosamente selecionada e sob condies especiais. O desvio provvel em alcance, obtido no tiro, pode diferir sensivelmente do consignado nas tabelas, podendo mesmo atingir o dobro deste. Pode-se ainda obter o dp do tiro, aproximadamente, multiplicando-se a disperso mxima obtida maior alcance menos menor alcance do grupo de tiros considerado, pelo apropriado fator da tabela abaixo Tab Nr de Tiros 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fator 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, Nr de Tiros 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Fator 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, GARFO a.
Se formos aumentando o valor de a, chegar um momento em que teremos quase certeza de que o sentido do tiro seguir o sentido do lance. Esse lance denomina-se garfo. O valor do garfo equivale a quatro desvios provveis e consta das tabelas de tiro.
Quando se procura enquadrar um alvo, no indicado empregar lances em alcance inferiores a um garfo. Garfo Da mesma maneira que o DPA, o desvio provvel em direo DPD para uma dada carga, varia com o alcance e tem seu valor aproximado constando nas tabelas de tiro.
O DPD obtido pode ser, numa primeira aproximao, considerado como tendo o valor angular de 0,5. O desvio provvel circular DPC o desvio radial que no tiro de uma pea tem igual probabilidade de ser ou no excedido.
Ele empregado nos tiros dos msseis e no lanamento de bombas. Os pontos de incidncia distribuem-se segundo crculos, grupados em uma distribuio circular normal. Quando se atira em um plano vertical, a disperso vertical est intimamente relacionada com a disperso horizontal. A disperso em alcance diminui num terreno em aclive e aumenta num terreno em declive. Em terreno inclinado, um lance Fig traduz-se por um deslocamento do ponto de incidncia.
O valor de n, medido na carta, Fig positivo para os terrenos em aclive e negativo para os terrenos em declive. Algumas tabelas de tiro fornecem o valor do coeficiente de inclinao, conhecidos os valores de e n. Cumpre salientar que o grau de preciso com que n determinado, normalmente, s autoriza este clculo em circunstncias expressas.
Quando se utiliza a espoleta tempo, no s as trajetrias se dispersam conforme as leis do tiro percutente, como, ainda, o funcionamento imperfeito das espoletas provoca uma disperso do ponto de arrebentamento ao longo da trajetria. Assim sendo, o desvio provvel de altura de arrebentamento DPH reflete os efeitos conjuntos de disperso, originados pelas variaes no funcionamento das espoletas e nos fatores j relatados.
A disperso na altura de arrebentamento segue as mesmas leis j estudadas. Para fins prticos, o DPH tomado como um oitavo da altura da disperso total. Para um dado tipo de espoleta, as tabelas de tiro fornecem o DPH Fig Desvio provvel da altura de arrebentamento b. Para as EVT, o DPH no pode ser predito, pois a altura de arrebentamento funo do ngulo de queda e do terreno em que cai o projetil.
Apenas por meio da observao e do estudo dos efeitos do tiro em um dado terreno, se poder avaliar o DPH para tais tipos de espoleta. A justeza se refere proximidade dos arrebentamentos de dois ou mais tiros em relao sua localizao mdia, quando disparados da mesma pea com os mesmos elementos e num intervalo de tempo to curto quanto possvel.
Ela , pois, o oposto da disperso. Os fatores que impedem um tiro de ser justo so os mesmos que originam a disperso. Na realidade, dois ou mais tiros, disparados como acima dito, raramente arrebentaro no mesmo ponto, mesmo que tenham sido tomadas todas as precaues possveis.
Para que tal ocorresse, seria necessria absoluta uniformidade de propelentes, projetis, material, desempenho do pessoal e condies atmosfricas, em todos os tiros. A preciso se refere proximidade do ponto mdio de uma srie de tiros ou de um tiro isolado, em relao ao alvo. Ela definida pelos erros provveis de todos os elementos usados no clculo ou obteno dos elementos de tiro. EXEMPLO: A preciso dos transportes de tiro, utilizando o k em alcance, como ser visto adiante, depende da preciso do lanamento, da localizao do alvo, das correes atualizadas de regulaes, da pontaria, do registro dos elementos, da disperso normal, etc.
A preciso dos transportes de tiro, empregando-se a associao, depende: da preciso do levantamento, da localizao do alvo, dos elementos tericos no momento e no local empregado , da DVo residual empregada, etc.
Assim sendo, a preciso influenciada por inmeras fontes de erros, cuja maioria pode ser expressa por um erro provvel isolado.
Para se predizer corretamente a preciso do tiro previsto, os erros provveis de todos os elementos devem ser conhecidos e combinados. Para isso, necessrio transformar os erros provveis de cada elemento em uma unidade de medida comum metros. Aps isso, a raiz quadrada da soma dos quadrados dar a preciso.
No finalidade deste manual definir a grandeza de tais fontes de erros isoladamente. A finalidade precpua apontar o fato real: os Dv Provl de tabela definem justeza e, portanto, apenas uma das muitas fontes de erro que afetam a preciso. Os valores aproximados dos Dv Provl resultam de consideraes tericas e medidas experimentais e devem ser considerados como definindo uma ordem de grandeza e no dados absolutamente exatos. Adotando-se os valores mdios do desvio provvel consignados nas tabelas, consegue-se obter, nos clculos, uma ordem de grandeza.
Sob certos aspectos, a disperso auxilia o artilheiro, j que a maioria dos alvos, para a artilharia, cobre uma rea em vez de um nico ponto e, conseqentemente, a disperso melhora a repartio dos tiros sobre o alvo. Em artigo posterior, ser visto o emprego das tabelas de probabilidade e dos grficos utilizados na soluo dos problemas que envolvem probabilidade e disperso.
A necessidade do conhecimento do clculo das probabilidades, para efetuar a direo de tiro, provm da necessidade imperiosa de se avaliar, adequadamente, tanto a preciso e a eficincia dos tiros planejados como, tambm, o tiro que foi desencadeado. A probabilidade a melhor substituta para o fato; indica a relativa possibilidade de um acontecimento ou resultado, em relao a outros acontecimentos ou resultados considerados.
Assim, o conhecimento da probabilidade de particular interesse: nas destruies, para estimativa do dispndio de munio e tempo, alm do clculo do nmero de peas a utilizar; e no tiro com msseis, cuja disperso grande. Associando-se ainda as probabilidades com os tiros de rajadas sucessivas, combinando-se com reas letais e disposio de alvos especficos, chega-se a uma orientao no sentido de melhor escolher o material e munio para bater alvos.
Este assunto exposto no artigo sobre a letalidade, no Cap 18 - Munio. Por meio do estudo dos elementos de tiro, nas regulaes de preciso e por levantamento do ponto mdio, bem como nos tiros de acordo, pode-se dispor de elementos precisos para verificao do desempenho do material e pessoal. ZONAS a. O emprego de zonas facilita a compreenso dos problemas envolvendo probabilidades. Uma zona estende-se do limite dos erros positivos de uma dada grandeza ao limite dos erros negativos da mesma grandeza.
O comprimento da zona o dobro da grandeza do erro limite e a zona em si mesma simtrica em relao ao centro. As zonas so designadas pela probabilidade da ocorrncia de um acontecimento dentro daquela zona.
No exemplo anterior, o Dv Provl de 30 metros. As graduaes na escala de disperso podem ser expressas em termos de Dv Provl ou em unidades de medida Fig Zonas de probabilidades e escala de disperso para um desvio provvel de 30 m Assim, qualquer poro particular da rea representa uma certa percentagem de acontecimentos.
A relao entre qualquer poro particular da rea e a rea total representar a probabilidade, isto , a probabilidade que o acontecimento em questo ocorra dentro do intervalo sobre o qual a rea particular se encontra. A expresso da distribuio dos arrebentamentos em funo de Dv Provl vantajosa, em virtude de serem dispostos em volta do meio, de modo idntico, independentemente da grandeza do Dv Provl. Desta maneira, obtida a grandeza do Dv Provl, torna-se possvel reduzir uma determinada distncia e equivalentes Dv Provl, alm de resolver problemas, utilizando uma nica tabela de probabilidade ou a escala de disperso.
O uso das tabelas de probabilidade facilita o clculo da probabilidade. Documentos semelhantes a Relacao Manuais. Natan Lira. Rennan Araujo. Rafael Rocha. Pedro Costa. Alisson Allan. Raquel Biondo. Jonatas Menon Do Nascimento. Eduardo Zuck. Rodrigo Owerney. Leonardo Londero. Pedrinho Neves. Populares em Technology General. Rodrigo Ramos Lotti. Andressa Alves. Luciano Kronhardt. Luiz Carlos Luiz Carlos.
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A UIT a. Fig Turno zero Atividades a serem desenvolvidas Meios providenciados pelo Coter A seguir, numa primeira etapa do planejamento, que deve envolver todo o pelos executantes; b. COTER no formato vetorial. Os trabalhos de comando e de estado-maior devem ser recordados e praticados. Os ambientes dos controladores devem ser subdivididos por Unidade ou Sistema Operacional. Comando Aplicador. Partido Azul
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